Votação do Novo Código Florestal: Muita hipocrisia e o Aldonegócio feliz da vida! Digam adeus às florestas brasileiras!

“Querido Jesus,

Precisas ver o que temos feito com esta Terra, na qual Teu Pai criou vida – e vida inteligente!

Nossa ambição de lucro polui rios e mares, queima florestas, exaure o solo, ressecam mananciais, extingue espécies marítimas, aéreas e terrestres, altera os ciclos das estações e envenena a atmosfera.

Gaia se vinga: cancerizando-nos, reduzindo as defesas de nosso organismo, castigando-nos com a fúria de seus tornados, tufões, furacões, terremotos, com frio e calor intensos.”

(Frei Bento, em Folha de São Paulo – 24.12.1998, cad. 1, p. 3.)

Na noite de terça-feira, dia 24.05.20110, a Câmara dos Deputados aprovou o novo Código Florestal. Foram 410 votos favoráveis contra 63 e até o PT da Dilma e do Lula votaram a favor das mudanças.

Por que o PT da Dilma votou a favor, se uma das promessas de campanha da Presidenta era com a preservação ambiental?

Ora, O PT votou favorável, na esperança de conseguir troca de moedas, rejeitando a emenda 64, a qual visa permitir a atividade agropastoril em Áreas de Preservação Permanente (APPs), já que o PT não tem força e nem argumentos suficientes para evitar a palhaçada no Congresso. O fato é que o vice presidente Michel Temer da bancada do PMBD tem muito mais força que a Presidenta, tanto é verdade que o governo já sofreu duas derrotas consecutivas. Contudo isso é não é fato o bastante para o PT votar a favor de uma insanidade proposta pelo Aldo Rabelo.

A derrota na votação do novo código não foi somente da bancada do governo, mas, sobretudo dos ambientalistas e uma vez mais o agronegócio provou que tem muita, mas muita força mesmo no Congresso Nacional e resta agora saber quem foi financiado  ou quem irá ser nas próximas eleições.

Após essa votação o agronegócio irá mudar de nome e se chamará Aldonegócio em homenagem ao Deputado Aldo Rabelo.

É muita hipocrisia, dizer que o novo código vai beneficiar os pequenos agricultores. Uma ova! Vai beneficiar sim a Monsanto e outras grandes empresas que certamente para ter essa aprovação financiou muitas campanhas, tanto que o PMDB empenhou muito na derrubada das florestas, para ceder lugar à soja, ao café, a cana-de-açúcar e vitória nas próximas eleições.

O PMDB pode até estar sendo comemorando, porém conscientes de que votaram um reforma retrógradas do ponto de vista ambiental.  Se ainda temos alguma floresta nos próximos 20 anos não se verá mais nenhuma, portanto fotografem as que encontrarem, pois em um futuro próximo serão apenas recordações no álbum de fotografia ou pano de fundo do computador.

Tenham também em mente que a partir de agora as piores mudanças climáticas vão ocorrer,  mas espero que estes que hoje comemoram suportem a devolução da natureza, até então a natureza tem suportado todos os danos e agora veremos se o homem será capaz de suportar o troco da natureza.

Quero Parabenizar o Parlamento dos latifundiários pelo relatório digno de atraso, espero que com o lucro que terão derrubando as florestas comprem ar para respirar e construam rios que possam brotar água.

Senhora Presidenta espero também que em cumprimento às promessas de campanha VETE esta palhaçada do Deputado Aldonegócio ou então abra uma audiência pública para consultar a sociedade a respeito das mudanças, pois não é apenas de cestas básicas e moradias que garantia a sadia qualidade de vida ao ser humano, ele precisa antes de tudo de ar puro para respirar, água para saciar a sede.

A bancada do Aldo negócio em comemoração na noite de terça-feira(24.05)

Nossa Carta Magna dispõe: Que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e sadia qualidade de vida. Mas que sadia, se aprovam a destruição do ambiente natural e conseqüentemente contribuem para o desequilíbrio ambiental?

Não consigo esquecer-se da felicidade e do sorriso do ex-presidente Lula quando declarara que o Brasil seria a maior exportar do Biodiesel, porém não vi nenhuma declaração de que quem pagaria o preço do Nº do Bicombustível seria o meio ambiente.

Não se esqueça que os lugares mais ricos do Planeta são as florestas e não as mansões ou os condomínios de luxo dos donos do agronegócio.

Estou com tanta raiva, mas tanta raiva, que estou me controlando para não escrever aqui todos os xingamentos que estou dirigindo ao Sr. Aldo Rabelo e sua mãe, por ter colocado essa praga no mundo.

A ARTE AJUDANDO O MEIO AMBIENTE

Até o fim do ano começará a última fase do trabalho do artista Jason De Caires, mas o Parque Nacional Marítimo e a Associação Náutica de Cancún, já convidaram outros artistas para contribuir para o museu submarino.

Um exército de figuras humanas vai deixar a praia em Cancún, no México, para ser submerso. As esculturas de De Caires Taylor vão ajudar na recuperação das barreiras de corais.

As esculturas são feitas de cimento. Com sua obra, De Caires tenta unir a arte e o meio ambiente. Com sua obra, o artista quer ressaltar que, apesar de nos cercarmos de edifícios, não podemos esquecer o quanto dependemos da natureza .

Em 2006 o artista criou o primeiro parque subaquático com esculturas na ilha de Grenada, no Caribe. A mais recente exposição do artista foi desenvolvida nas águas de Cancun, onde o inglês reside.

Sua atual obra “A Evolução Silenciosa”, é inspirada em pessoas reais, na maioria mexicanos comuns que foram transformados em esculturas submarinas para dar abrigo à vida marinha.

São 400 esculturas, numa área de 420m2: homens, mulheres e crianças. Imagem de  seres humanos com impressionantes e belíssimas feições faciais e pesa mais de 120 toneladas. Esse grupo será submersa nas próximas semanas. Quando isso ocorrer, o artista vai perder o controle estético sobre sua obra, que ficará a cargo da natureza.

As primeiras peças do museu submarino, submersas em 2009, foram: “Homem em Chamas (baseado em um pescador local), Colecionador de Sonhos Perdidos  e a Jardineira da Esperança”.

Foi juntando arte e água que o artista inglês se tornou famoso. Taylor transforma cimento marinho em esculturas em tamanho natural que, mais tarde, são colocadas no fundo do mar, no que se pode chamar de “galerias de arte submarinas”.

O cimento utilizado nas esculturas é o ideal para o crescimento de coral. “Minha idéia é criar um gigantesco recife artificial que se torne o novo habitat de milhares de espécies marinhas” – Afirmou De Caires. A Evolução Silenciosa é o quarto projeto do escultor-mergulhador em Cancun, mas sem sobras de dúvida, o maior deles. 

As esculturas submersas vão se transformando em recifes artificiais no fundo do mar. O Parque Nacional Marinho de Cancun, Isla Mujeres e Punta Nizuc, por exemplo, já estava em processo de degradação devido ao enorme fluxo de turistas – aproximadamente 750 mil por ano. Essa é a região mais visitada por turistas no México. Com a nova área de mergulho, ao redor da instalação A Evolução Silenciosa, o parque nacional caribenho poderá ser poupado e com o tempo, regenerar a vida marinha, já bastante fragilizada.

Para estimular o crescimento e aumento dos recifes, áreas artificiais têm sido criadas, com materiais duráveis e seguros ambientalmente. Esses projetos têm se revelado bastante eficientes, o que ajuda a equilibrar o ecossistema marinho e a minimizar a pressão e a destruição dos recifes naturais. Alguns pesquisadores prevêem que até 2050, cerca de 80% dos recifes naturais do planeta irão desaparecer.

Segundo o escultor, “Há enorme pressão sobre os corais na região de turismo intenso. Sua intervenção tenta representar a responsabilidade de todos sobre os danos ambientais, sob uma perspectiva otimista. A composição química e o acabamento em cimento das esculturas promovem a colonização da vida marinha, que com o tempo vai cobrir as esculturas em cores diferentes.”

No mar, a luz incide de forma diferente; o movimento da água e as partículas nela contidas modificam a percepção dos objetos e a natureza age sobre o material de forma imprevisível, integrando-o mais e mais ao ambiente.

Sobre o artista:

Jason deCaires Taylor  passou grande parte da infância explorando e admirando os corais da Malásia. Anos depois, o inglês se tornou professor de mergulho submarino nos mais diversos lugares do mundo, onde adquiriu um interesse enorme pela conservação do meio ambiente. Além do mergulho, Taylor explorou a fotografia e o grafite. Arte e natureza sempre estiveram presentes na vida dessa alma inquieta. Formado em artes pelo London Institute of Arts, Taylor se especializou em escultura e cerâmica.

Abaixo mais algumas imagens do trabalho de Jason De Caires, pelas quais pode-se ver como os corais se formam.

VEREADORA DE MINAS QUER PROJETO DE LEI PARA MATAR ANIMAIS. DIVULGUEM!

Silvia Fernanda - Veja a postura...é desta forma que sobe ao plenário para discutir projetos importantes.

A vereadora Silvia Fernanda (PMD), da cidade de São João Del Rei - MG, em reunião da câmara dos vereadores, realizada no dia 10 de maio de 2011, revoltou a população com as grosserias e tolices ditas naquela casa. Como se não bastasse conseguiu ainda voltar para si à antipatia dos protetores de animais, já 

que ela pretende que os animais de Rua sejam assassinados. Ela disse claramente na reunião:

“Tem animal solto na rua, tem que matar”

“Eu quero que o animal seja apreendido, o dono tem 48 horas para tomar a providência, não tomou, mata”

“Eu quero fazer um projeto de lei para matar cavalo, burro, égua, vaca, porco, achou na rua, falou com o dono, 48 horas não providenciou, mata”

Não compreendo porque ninguém naquela casa disse para a demente que o seu “EU QUERO”, não tem alcance algum, pois a sua vontade não pode estar acima da lei.

Pelo visto a vereadora não leu um artigo sequer das leis de proteção aos animais, portanto é uma tola e dona de uma ignorância sem limites, pois se esta ocupando uma cadeira no LEGISLATIVO deveria no mínimo conhecer as leis, mas contrário de estudar as leis prefere ficar pagando esses “micos grosseiros” e propagando suas sandices por uma casa do legislativo.

Por um acaso “caríssima vereadora”, a senhora não tem conhecimento que matar animais é crime ambiental? 

Esta previsto na Lei 9605/98.

Dispõe o artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais:

- Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:

Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

O art. 14 da Carta da Terra criada na Convenção RIO+5 diz que devemos tratar todas as criaturas decentemente e protegê-las da crueldade, sofrimento e matança e ameaça desnecessária.

A Nossa Constituição Federal/88, dispõe no inciso VII, parágrafo 1º, do artigo 225 que:

§ 1º – Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:

VII – proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoque a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.

A Senhora é louca ou burra? Como parlamentar a senhora deveria saber que nenhum projeto de lei municipal, ainda que aprovada, pode contrariar os dispositivos da Constituição ou lei federal, pois seria inconstitucional. Não compreendo como uma pessoa tão ignorante esta fazendo em uma casa do legislativo.

Sem sombras de dúvidas a Senhora faria uma bela dupla com a Beatriz Rondon.

A diferença entre ambos reside apenas no fato que ela mata onças e a senhora quer matar animais abandonados.

Sinto muito por aqueles eleitores que a elegeram e imagino que estão muito arrependidos.

A vereadora além de estar dando claras demonstrações de sandices, é uma revoltada e muito provável que seja também uma grande infeliz.

A vereadora como se não bastasse é acusada de racismo, tendo chamado o colega Gilberto Luiz dos Santos, de “macaco” e declarou que não gosta de preto. Imagino que durante a campanha não se importou se os votos viriam de brancos ou pretos.

Sugiro a vereadora que vá morar na Alemanha onde tem muitos loiros de olhos azuis e ressuscitar por lá o nazismo.

A postura desta senhora  não condiz com a postura de um parlamentar, pois ela sequer cultiva em si ideal humanitário e de respeito e ainda por cima é uma completa ignorante.

Diante de atitude tamanha grosseira vereadora, sinto-me no direito também de ser grosseira e sugerir a senhora que vá MATAR A VOVOZINHA! E quem sabe o crime satisfaça seu desejo de morte.

  

QUE DEUS NOS AJUDE A SALVAR O CERRADO, PORQUE NOSSO GOVERNO SÓ PENSA EM EXPORTAR BIODIESEL.

De acordo com o professor do Departamento de Zoologia do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Brasília (UnB) Jader Marinho Filho, se não forem tomadas providências imediatas, o Cerrado pode desaparecer por completo em apenas 30 anos.

Isso porque, nos últimos 50 anos, 80% da cobertura original do Cerrado foram desmatadas. Os 20% restantes estão sob ameaça diante da expansão do agronegócio ligado à soja.

O Nosso Governo propaga aos quatro ventos que o Brasil será o grande exportador de biodiesel para o mundo e com isso permiti que o resto do Cerrado seja detonado para plantar soja e mamona e cana-de-açúçar. O professor Jader alerta que, no entanto: “ o bioma cerrado deveria ser protegido e aberto para a pesquisa científica”

Desabafa o professor: “O Cerrado tem mais de 11 mil espécies de plantas e é um dos conjuntos de flora do mundo para o qual mais se conhecem aplicações médicas. Temos de vender serviços e não commodities”

As estimativas apontam que a extinção do cerrado caminha a passos largos e no máximo 30 anos ele pode estar completamente exterminado, mesmo estando entre as 20 áreas mais importantes. Apesar de ser uma formação do tipo savana e de guardar semelhanças com a africana e a australiana, nenhuma delas é tão rica e diversa quanto o que temos aqui no Brasil. Mas ninguém esta preocupados com o Cerrado. Se olharmos o capítulo de meio ambiente da constituição brasileira, veremos claramente que a Amazônia, a Mata Atlântica, o Pantanal, a Serra do Mar e a Zona Costeira são patrimônios nacionais. O Cerrado não está lá porque é para derrubar. O lobby ruralista não deixou colocá-lo também nessa condição.

O Cerrado encanta pela sua simplicidade, pelo azul muito azul do seu céu , pela beleza de suas flores, pela variedade de seus pássaros, pelo sabor único dos seus frutos,  pelas beleza sem igual das suas cachoeiras. O cerrado quando não queimado é o verdadeiro jardim do Brasil, mas não demora muito o cerrado será apenas uma fotografia na parede e muito teremos a lamentar.

As imagens são de Pirenópolis e Brasilândia e me foram gentilmente cedidas por Maria das Graças, fotógrafa de Brasília apaixonada pelas belezas do cerrado. Obrigada Graça!

                                           Perinópolis - GO

De acordo com o Delegado da PF: Beatriz Rondon e caçadores bebiam sangue de onça com cachaça. Ritual macabro ou satânico?

A polícia acredita que os safáris organizados na fazenda Santa Sofia, de propriedade da pecuarista Beatriz Rondon, para caçar onças pardas e pintadas no Pantanal, no Mato Grosso do Sul, aconteciam há pelo menos 15 anos, de forma organizada. Segundo o Delegado da Policia Federal de Corumbá, Alexandre do Nascimento, de Corumbá, estima-se que 50 turistas participavam dos safáris por ano - uma média de cinco por mês. Em um ritual macabro eles bebiam goles de cachaça misturada ao sangue das onças abatidas. O delegado está reunindo provas da atividade ilegal e pode pedir a prisão preventiva de Rondon.

- Pouca gente reparou nas imagens, mas os caçadores bebem um líquido de cor avermelhada, depois que as onças são abatidas. É um ritual dos caçadores. O líquido é o sangue do animal abatido misturado com cachaça. A própria Beatriz aparece nas imagens bebendo - explicou o delegado.

Isso é cruel e parece rituais de magia negra com cultos a Satã! Cada dia aparece uma faceta diabólica dessa Beatriz Rondon. Agora só falta aparecer os chifres e o rabo para provar que essa mulher é o próprio demônio ou a irmã dele!

De acordo com o DPF Alexandre, a caça às onças era uma espécie de hobbie da pecuarista. Nos safáris, ela reunia amigos para as caçadas. Os estrangeiros, que vinham dos Estados Unidos, Europa e Argentina pagavam entre US$ 5 mil e US$ 7 mil para ter guias, armas, transporte e hospedagem na fazenda. - Ela não vivia dessa atividade. Caçar onças é um hobbie – afirmou

Alexandre disse também que: “O indiciamento de Beatriz Rondon  é mera formalidade. Já poderia ter acontecido. Estamos reunindo todas as provas para ter um inquérito bem fundamentado. A pecuarista só não foi presa em flagrante, na semana passada, quando estivemos na fazenda, porque não estava lá.”

O caso pode vir a prejudicar bastante o turismo no MS e o A reação das agências de turismo após a denúncia foi de surpresa. O conselheiro da Associação Brasileira de Agências de Viagens em Mato Grosso do Sul (ABAV/MS), Sebastião Rosa, fez questão de ressaltar que as empresas associadas à entidade não vendem pacotes de turismo, como de Beatriz Rondon. “Tanto que a denúncia de safáris ilegais foi uma surpresa.”

Segundo Sebastião Rosa: “A associação tem a informação de que a central de reservas da fazenda onde ocorriam os safáris era em São Paulo e, se Beatriz Rondon oferecia esse tipo de pacote, foge totalmente ao conhecimento dos profissionais do Estado e que fazenda na internet agora se encontra está fora do ar.”

Nilde Brum, diretora da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur), declarou que não há registro oficial da pousada como empreendimento turístico no órgão estadual e nem no Ministério do Turismo. A FUNDTUR já pensa em intensificar uma campanha mostrando que, no Estado, a maioria das fazendas de turismo no Pantanal respeita a lei.

Vale aqui noticia que só ano de 2010, cerca de 1,5 milhões de pessoas visitaram Mato Grosso do Sul, sendo que 200 mil só pra conhecer as belezas da região pantaneira. E os restantes dos turistas foram fazer o quê? Necessário se faz colher dados para controle e maior fiscalização, sobre quem entra e quem saí do Pantanal e ainda sobre as atividades ali desenvolvidas. Os dados poderão auxiliar as autoridades e evitar os crimes ambientais.

Se por um acaso fiscalização, controle, investigação não forem capazes de colocar um fim nas ações desses criminosos, é melhor busca outra alternativa ...Quem sabe algum caçador de demônios consegue acabar com as criaturas! 

Ministério Público Estadual pede indenização de R$ 3 milhões aos patrocinadores de caçada de animais silvestres em Aquidauana/MS

A Promotoria de Justiça do Meio Ambiente de Aquidauana – MS entrou com uma ação civil pública, em 12 de maio/2011, com pedido de indenização por danos ambientais contra os caçadores e patrocinadores de caçada de animais silvestres na Fazenda Santa Emília (Pousada Araraúna), antigo Centro de Pesquisa da Uniderp. A divulgação aconteceu em data de 11 de maio do corrente ano.

O promotor público Eduardo Cândia, que propôs ACP pediu no mínimo R$ 1 milhão ao proprietário da fazenda e R$ 2 milhões aos demais participantes da caçada. Além do pedido de indenização por danos ambientais irreversíveis, a promotoria requereu também o ressarcimento de danos extra-patrimoniais (moral coletivo), e danos punitivos.  O ilustre representante do MPE – MS declarou que a denúncia sobre a responsabilidade penal dos caçadores foi apresentada à justiça já há uma semana.

O proprietário da fazenda, o pecuarista Ugo Furlan, 69 anos, na ocasião da sua prisão, negou a prática de caça seja comum na sua propriedade. Segundo ele,

“Foi à primeira vez que isso aconteceu. Furlan disse que houve uma festa no local, com parentes e amigos, parte deles do Estado de São Paulo, e que o responsável pela caça dos jacarés foi o irmão de um funcionário. De acordo com ele, havia entre 25 e 30 pessoas na fazenda”.

Naquela ocasião o pecuarista declarou que:  “Para minha surpresa, quando acordei, vi os jacarés na carroceria da caminhonete”.

E também: “diante do que já havia ocorrido, a decisão foi de comer os animais.” (Mas que conveniente!)

Ocorre que policiais já vinham investigando denúncias referentes à prática de caça na região e, com mandado de busca e apreensão em mãos, flagraram cinco homens que haviam abatido, naquele dia, cinco jacarés, e apreenderam várias armas, munições, facões e redes de pesca. No entorno da sede da fazenda, os militares encontraram outras três carcaças de jacarés, uma de capivara, outra de queixada e ossadas não identificadas, indicando que a prática de caça era costumeira por ali. A apreensão foi registrada em vídeo pelos próprios policiais. Cenas tristes e chocantes!

A Polícia Militar Ambiental prendeu Furlan e mais quatro pessoas, que foram soltos após pagar fiança na Delegacia de Polícia Civil de Aquidauana. Cada autuado recebeu multa administrativa de R$ 2.500,00 reais pela caça dos animais silvestres. Juntas as punições somaram R$ 12.500,00. É só isso que vale um churrasco de jacarés!

Os acusados irão responder:

Pelo crime ambiental de caça ilegal, (Pena: 06 meses a 01 ano de detenção, se condenados forem).

Pelo porte ilegal de arma, (Pena: 02 a 04 anos de reclusão)

Pela posse ilegal de arma (Pena: 01 a 03 anos de detenção),

Como o proprietário da fazenda não possuía licenciamento ambiental para funcionamento da pousada e foi multado em mais R$ 50.000,00 e responderá também pelo crime ambiental por colocar em funcionamento atividade potencialmente poluidora sem autorização ambiental. A pena prevista é de 03 meses a um 01 de detenção.

Furlan disse que é comum fazendeiros matarem animais clandestinamente e defendeu mudança na legislação ambiental, alegando que existem tantos jacarés no local que os barrancos mudam de cor, quando todos ficam juntos.

Vale grifar que não foi os jacarés que invadiu seu espaço e sim ele Furlan que invadiu o habitat natural dos jacarés. Portanto a reclamação não tem fundamento!

Sobre a multa por falta de licenciamento ambiental para atividade turística, Furlan alegou que não é justa, haja vista que só desenvolve a pecuária na área, comprada há um ano área.

Vale noticia que a Fazenda Santa Emília, mantinha convênio com a UNIDERP - Universidade para o Desenvolvimento do Estado e Região do Pantanal.

A propriedade localizada no município de Aquidauana/MS, na região do Pantanal do Rio Negro / Aquidauana situa-se em meio a uma natureza rica. São quase 2.000 hectares de bela mata nativa, fauna abundante e belos rios. O cerrado do pantanal é um dos diferenciais deste ecossistema singular e fica bem pertinho da Fazenda de Beatriz Rondon.

A fazenda Santa Emília era uma base de pesquisas científicas e pousada de ecoturismo, (Pousada Araraúna). O local sediou há alguns anos a base de pesquisas de campo da Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (Uniderp).   Lá nasceu o Projeto Arara Azul, da bióloga Neiva Guedes, dentre outros de suma importância para o desenvolvimento sustentável do Pantanal. A pousada era aberta à comunidade internacional e recebeu pesquisadores da Alemanha, dos Estados Unidos e de outros países, tendo sediado muitos estudos e projetos.

O ex-proprietário, o professor Pedro Chaves dos Santos e ex-reitor da Uniderp, disse que: "A propriedade servia para atender estudos de preservação ambiental da universidade, e quando a Uniderp foi vendida para a Universidade Anhanguera, ficou sem sentido manter a pousada, por isso vendeu a fazenda a terceiros.

A rica natureza da fazenda Santa Emília.

Os safáris no MS parecem não ter fim, a cada época aparece uma situação nova. Primeiro foi o caso Furlan, depois o de Beatriz Rondon. Quem será o próximo caçador a virar noticia de primeira página? Espero sinceramente, que isso tenha fim e que as autoridades tenham um novo olhar para o Planeta!