A ação denominada “Hora do Planeta” foi uma criação da organização não-governamental internacional Worl Wildlife Fund (WWF), com o objetivo de alertar o mundo sobre perigo do aquecimento global, que traria como conseqüência grave a alteração das condições climáticas do Planeta.
A iniciativa consisti em apagar as luzes por uma hora, sendo o ato apenas simbólico, ainda que seja um gesto meramente simbólico, tem despertado mudança de hábitos, principalmente na vida de cidadãos e alertado governantes de todo o mundo para a urgente necessidade de se implantar iniciativas capazes de evitar que o aquecimento global possa causar maiores danos ao Planeta.
“Hora do Planeta 2011” aconteceu neste sábado, 26 de março, entre 20h30 e 21h30 (horário de Brasília). Participaram da iniciativa 130 países, da Europa, Oceania, Ásia, Américas. No Brasil participaram 123 cidades e 93 pontos turísticos ícones das capitais tiveram suas luzes apagadas.
No Brasil 20 capitais aderiram, entre elas: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, Manaus, Belo Horizonte, Salvador, Florianópolis, Fortaleza, Curitiba e João Pessoa. Em alguns pontos do País, houve um minuto de silêncio em homenagem às vítimas do terremoto no Japão e das enchentes na serra fluminense.
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No Rio de Janeiro as luzes do Cristo Redentor foram apagadas exatamente às 20 30 horas, também as luzes do Arco da Lapa, maior ponto de cultura e diversão carioca. Edifícios e monumentos icônicos de todo o mundo (da Ásia ao Pacífico passando pela Europa e África e ainda Américas) ficaram às escuras para iluminar esta idéia.
Cidadãos de todo o mundo e de diferentes esferas da vida social desligaram as luzes e uniram-se para celebrar esta ação. Fato que por si só, demonstra o compromisso que temos com o Planeta Vai muito além desta hora e deste sábado, pois é uma luta diária, contra todos os fatores que vem alterando as condições climáticas do Planeta.
Por que apagar as luzes?Em um primeiro plano para mostrar a preocupação dos cidadãos com o aquecimento do planeta, influenciando em ações que reduzam emissões de gases. Ações estas que buscam combater a derrubada de florestas, poluição de rios, lagos, mananciais, controle da emissão de gases por indústrias e outras iniciativas, governamentais e não governamentais.
Em segundo plano, o ato mostrar que é possível usar os recursos naturais, com responsabilidade, sem, contudo tornar o homem o maior predador natural do Planeta.
A mobilização em torno da luta contra o aquecimento global, não pode restringir a um simples gesto de apagar as luzes, a idéia deve permanecer acessa na consciência de cada um dos seres que habitam a Terra, já que cada um tem o dever de colaborar para melhorar a vida do Planeta.
Uberlândia-MG: Falta de educação e de Consciência Ambiental.
Dentre as cidades brasileiras Uberlândia- MG (cidade que resido) participou “Hora do Planeta” com uma manifestação na Praça Clarimundo Carneiro.
Minha expectativa de presenciar o evento era grande. Mas a minha decepção foi muito maior. Esperava encontrar cidadãos comprometidos com a saúde do planeta e o vi e presenciei foi uma tremenda falta de educação e consciência ambiental, uma linda praça cheia de lixo: latas de refrigerantes, cervejas, sacos plásticos, tocos de cigarros e nos canteiros verdes e floridos repousavam latas e sacos plásticos, para felicidade do rapaz que recolhia latinhas para vender. O saco já estava pela metade.
Vale grifo que na Praça estão espalhadas lixeiras para reciclar o lixo!
É lamentável constatar que os cidadãos brasileiros não possuem um mínimo de educação ambiental e não compreendo o que os leva a participar de um evento que busca conscientizar o mundo sobre a necessidade de cuidar do Planeta, se nem mesmo são capazes de cuidar do ambiente em que estão ou de dar a destinação correta para o lixo que produzem.
Cuidar também significa não poluir, não achar que o Planeta é a Casa da Sogra, onde cada pode fazer o que bem entende. Cada cidadão tem a obrigação constitucional de criar um meio ambiente ecologicamente equilibrado para as presentes e futuras gerações. Não vejo nenhum equilíbrio em jogar lixo nos espaços público.
A falta de educação e de consciência ambiental não é o exemplo a ser dado para as futuras gerações. Se o cidadão não é capaz de um pequeno gesto de cidadania, a exemplo de dar um destino correto ao lixo, não é digno e nem merecedor de participar de um evento tão importante e sério.
Máxima data vênia, mas os Organizadores do evento deveriam em principio conscientizar a população participante para zelar do ambiente em que estavam, informando-os que o lixo deve ser descartado da forma correta, assim ao deixarem o espaço público estará como fora encontrado: salubre e agradável.Afinal de contas parece que a pessoas ainda não possuíam esta consciência.
Festas, shows musicais, velas, ruídos, são bons recursos para motivar a participação popular, mas são poluentes sonoros, assim como os lixos e no fim teve-se a festa, mas objetivo não fora cumprido, porque o que se ouviu no Planeta foi ruídos de carros, muitos flashes e uma algazarra terrível de pessoas, quando estas mesmas pessoas deveriam fazer apenas alguns minutos de silêncio em atenção e respeito ao Planeta que as abriga.