sábado, 7 de maio de 2011

“Turistas estrangeiros pagavam de 30 a 40 mil dólares para caçar ilegalmente na fazenda de Beatriz Rondon”. Quais serão os argumentos alegados em defesa, pelo advogado da falsa ambientalista agora? Eram todas armas de brinquedo só para assustar ratinhos?



Turistas estrangeiros pagavam de 30 a 40 mil dólares para caçar ilegalmente no Pantanal de Mato Grosso do Sul e participavam de safáris, que eram feitos em uma fazenda Aquidauana, localizada a localizada a130 quilômetros de Campo Grande e de propriedade da falsa e oportunista ambientalista Beatriz Rondon.

Segundo declarações do superintendente do IBAMA-MS, David Lourenço, esses valores incluíam passagens aéreas, hospedagem e todo o tipo de munições e armamentos usados para a caça e que a fazenda não passava de fachada para realizar os abates clandestinos.


A denúncia do esquema partiu de um vídeo anônimo encaminhado para a Polícia Federal (PF) e foi feito por um norte-americano. Segundo David, de um vídeo anônimo feito por um turista norte-americano, encaminhado para a Polícia Federal mostra que a principal atração era a matança de onças e as belezas naturais do Pantanal.

Para o superintendente do IBAMA: “Isso é uma evidência clara de que os safáris eram feitos em Mato Grosso do Sul e por isso precisam ser investigados mais profundamente”.


Após operação conjunta da PF e do IBAMA foram encontradas 12 galhadas de cervo, dois crânios de onça, uma mandíbula de porco monteiro, uma pele de sucuri com 3,5 metros, cinco revólveres calibre 38, uma pistola 357 de uso restrito, uma carabina, dois fuzis, 17 caixas de munições de diversos calibres, dois alforjes usados para a caça e dois tubos de turro, que quando soprados emitem um som para atrair onças.

O IBAMA esclareceu ainda que os primeiros indícios de que na propriedade eram realizados abates clandestinos de animais surgiram durante a operação Jaguar, realizada em junho de 2010, quando a PF prendeu integrantes de organização que agia em Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Paraná na caça de animais como onças pintadas, onças pardas e jacarés.

A PF informou que as ações criminosas dos grupos eram feitas com a participação de caçadores brasileiros e estrangeiros que visitavam o Pantanal apenas para a realização das atividades predatórias.

Instrumento usado para imitar o zurro da onça.

Vale noticia que as investigações da operação começaram no ano passado em Corumbá, município pantaneiro distante 426 quilômetros de Campo Grande e que as ações criminosas dos grupos eram feitas com a participação de caçadores brasileiros e estrangeiros.

A PF tem todas as provas para indiciar e prender os membros da quadrilha criminosa, bem como de averiguar os turistas estrangeiros que entraram no Pantanal com a desculpa de vislumbrar a beleza cênica do Pantanal quando na realidade o objetivo era matar animais. Assim deveria intensificar a fiscalização e começar a proibir a entrada dessas criaturas vis para fins de suposto turismo.



O curioso de tudo isso é que os EUA é o país que mais cobra a conservação da Amazônica, mas ninguém dá muito credibilidade a um povo que destruiu seu próprio país, se assim o fizeram, imagina o que não fazem com o país dos outros.

O sociólogo Antônio Carlos Diegues muito critica o nosso modelo de conservação em seu livro “O mito da natureza intocada”, e alguma razão lhe assiste, porém quando nos deparamos com a covardia e crueldade dessas quadrilhas e com esses turistas estrangeiros medíocres, começamos a pensar que a modelo da natureza de beleza cênica e intocada tem que prevalecer, afinal o Homem não é capaz de respeitar a vida no planeta.

Ilustríssimo Doutor René o Senhor ainda vai continuar alegando que sua cliente é uma santa, uma ambientalista que somente quer proteger as pobres oncinhas? Que as armas eram de brinquedos? Brinquedinhos que sua cliente colecionava? E aquele arsenal de armas e munição para que servia? Caçar ratos é que não era não é verdade?





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