Cia usa métodos de torturas para localizar Osama Bin Laden, mesmo tendo o Presidente Obama assinado decreto com ordens de acabar com a tortura contra presos aliados ao terrorismo nas prisões, especialmente na de Quantânamo.

O diretor da CIA, Leon Panetta, admitiu afirmou na nesta terça-feira (03.05) que sua equipe usou métodos de tortura em presos nas prisões secretas americanas para obter informações sobre a localização de Osama Bin Laden, um dos homens. A técnica usada foi a de “afogamento simulado”.

O diretor afirmou que as pistas fornecidas à base de torturas é que levaram os serviços de inteligência a encontrarem o esconderijo de Bin Laden, mas que as informações também de vieram de diversas fontes e não só dessa técnica de interrogatório mediante tortura.

Declarou o diretor da Cia que as técnicas de interrogatório mediante tortura foram usadas somente contra alguns prisioneiros.  O diretor friamente pronunciou que  quanto as discussões  internacionais sobre a possibilidade das informações serem obtidas por outros meios, que senão a tortura  é uma questão que ele deixaria em aberto, já que não se tentou outros métodos.

Muitos defensores dos direitos humanos criticam a técnica do “afogamento simulado” como tortura, já que o método consiste em amarrar um pedaço de pano ou plástico na boca do prisioneiro e, em seguida, derramar água sobre seu rosto. O detido começa a inalar água rapidamente, causando a sensação de afogamento.

Na ocasião o diretor da CIA declarou também que as ordens do presidente Barack Obama na operação exigiam a morte de Bin Laden, e não apenas capturá-lo, afirmando que a ordem ficou muito clara, somente se Osama levantasse as mãos em sinal de rendimento é que seria capturado, entretanto tal não ocorreu. No tiroteio morreram Bin Laden que foi atingido por um tiro abaixo do olho esquerdo e outras quatro pessoas, que segundo informações da Casa Branca mulheres e filhos do terrorista.

Recentemente novas denúncias de torturas na prisão de Quantânamo foram divulgadas criando mais desgastes para a imagem americana. Considerada um símbolo de abuso dos direitos humanos, a prisão de Guantánamo desgastou a imagem dos EUA no mundo. A principal crítica aos julgamentos das comissões militares para os presos de Guantánamo era a possibilidade de serem aceitas provas ou confissões obtidas por coerção, por meio dos chamados "métodos aprimorados de interrogatório", considerados tortura por muitos e defendido pelo governo Bush.

Em data de 22 de janeiro de 2009, em seu segundo dia de governo Barack Obama assinou um decreto que estabelecia o fechamento da prisão de Guantânamo em um ano. O novo chefe de Estado também assinou outras duas ordens executivas que proíbem a tortura e os maus-tratos nos interrogatórios e o encarceramento de presos. Criada durante o governo George W. Bush em 2002, Guantánamo, localizada em uma base naval em Cuba, sendo usada para prender suspeitos de terrorismo do mundo todo sem uma acusação formal. Ocorre que já transcorridos dois anos e as denuncias de torturas em Guantánamo percorre o mundo.

O fechamento da prisão militar, muito criticada por denúncias de tortura de presos, era uma das principais promessas de campanha de Obama. Segundo o jornal The New York Times, a medida executiva deve enviar ainda ordens diretas para que a Agência Central de Inteligência (CIA) feche todas as prisões secretas dos EUA.

Naquela ocasião o presidente americano afirmou que com aquelas ordens "os Estados Unidos têm como intenção prosseguir a luta atual contra o terrorismo de maneira vigilante, efetiva e de acordo com seus valores e seus ideais". "Estamos decididos a vencer esta luta, e vencê-la em nossos termos.”

Ao que tudo indica as ordens não foram cumpridas e o discurso de Estado legitimamente democrático não prevalecera.

A detenção de pessoas em Guantânamo está em conflito com as leis internacionais e países a exemplo da Suíça se prontificaram contribuir para a solução do problema.

”Em um Estado legítimo todos devem ter o direito à defesa”, declarou o comissário da EU, apontando que os prisioneiros de Guantânamo devem ter direito a todos os procedimentos legais, para que se saiba a verdade sobre suas ações. Para o governo suíço lutar contra o terrorismo "deve ser uma prioridade para os Estados Unidos e a Europa, mas com total respeito aos direitos humanos."

Cesare Battisti deve estar feliz da vida por estar preso no Brasil e não nos EUA.

O que estamos presenciando é que a luta contra o terrorismo foi tão feroz e violenta quanto os próprios atos terroristas. E queira Deus que tenha acabado, assim como abusos e essa violência criminosa que esta sendo presenciado por crianças e jovens, que estão crescendo neste mundo de valores tão distorcidos.