terça-feira, 3 de maio de 2011

EUA comemora morte do terrorista, vitória certa de Obama nas próximas eleições, contudo cria-se um Mártir para o fanatismo islâmico - OSAMA


Com a morte de Bin Laden o terrorismo internacional perde seu maior expoente que utilizou sua imensa fortuna para transformar seu ódio aos judeus e aos cristãos, em morte e destruição, representando e liderando a facção mais radical, sangrenta e maldita do islamismo.
Nos Estados Unidos a morte do terrorista mais procurado do planeta foi motivo de comemoração com fogos, bandeiras e uma alegria quase que carnavalesca, porém em meio à euforia, o medo e o alerta tiveram presença.
Os norte- americanos com sua cultura de “matar”, não estão percebendo o erro que estão cometendo, pois o povo americano acaba de criar  um Grande Mártir como referência para o fanatismo e terrorismo- Osama Bin Laden –   para manter viva a fábrica de mártires explosivos.
 Logo depois que os soldados das forças especiais avisaram que Bin Laden tinha sido eliminado, os alertas de segurança e todo o corpo diplomático dos Estados Unidos, nos quatro cantos do mundo, recebeu ordens para reforçar a segurança e cidadãos americanos em viagem por outros países também foram avisados pelo governo: qualquer um pode ser um alvo para terroristas.
O diretor da CIA Leon Panetta, afirmou em seguida que a rede terrorista da Al Qaeda deve "quase certamente" tentar vingar a morte de Osama Bin Laden. “Apesar de Bin Laden estar morto, a Al Qaeda não está. Os terroristas quase certamente vão tentar vingá-lo,os devemos - e vamos - permanecer vigilantes e resolutos..


Não demorou muito tempo para a Al Qaeda divulgar um comunicado em um site ligado à rede terrorista que a jihad (guerra santa islâmica) contra os "infiéis" continuará, e que a morte do líder da rede terrorista, Osama Bin Laden, não será chorada.

O comunicado, assinado por Hussein Bin Mahmoud, um seguidor da Al Qaeda, garante que o grupo “não ficará triste” com a morte. “Dizemos a Obama que não vamos chorar por Osama, não ficaremos tristes por sua morte, não aceitaremos o luto por ele, não vamos escrever homenagens e iremos, sim, lhes dar alguns dias para comemorar e depois retomaremos a guerra islâmica contra a heresia.

Foi um grande equívoco achar que a morte do terrorista, era motivo de festividade. O fato apenas demonstrou o quão pobre de princípios é a nação americana, pois não é nada ético comemorar a morte de uma pessoa, mesmo que seja a de um assassino cruel. Morte nunca foi e nem nunca será motivo de comemoração e sim de desprezo pelos atos humanos.
O mundo elogia as façanhas norte-americanas e comemora junto com seus cidadãos, sem se preocupar com os sentimentos do outro lado que se preparam para uma vingança na qual não se sabe quantas vidas de inocentes que serão levadas. Vidas de pessoas totalmente alheias a política e a religião de grupos fanáticos.

                                            Sede do Tribunal Penal Internacional em Haia

Por que criaram um Tribunal Penal Internacional (TPI), se nele não se julga os terroristas? Preferem mortes com tiros na cabeça, em uma demonstração clara de Poder e de desprezo pelas Leis, pelos Tratados. Tal postura não é exatamente a demonstração de povos civilizados e sim de retrocesso aos tempos em que a justiça predominante era “olho por olho, dente por dente”.
Vale lembrar que os EUA por ocasião da criaram do TPI, sediado em Haia (Países Baixos) recusaram a ser signatário do Tratado com a alegação de que cidadãos Norte-Americanos não poderiam ser julgados, pois seria humilhante mesmo para aqueles criminosos em potencial, podendo ser julgados somente pelas côrtes norte-americanos e condenados segundo suas leis.
Vale também lembrar que o TPI julga indivíduos e não a nação, mas mesmo assim os americanos se colocam em grau de superioridade ao ponto de se colocarem em grau de superioridade até mesmo diante de Tratados Internacionais quando a questão se volta para a condenação de um cidadão norte-americano mesmo que este seja um criminoso.
Manifestantes queimam símbolos dos EUA durante protesto, condenando a morte de Osama Bin Laden em Quetta (Paquistão)
O desaparecimento de Osama Bin Laden é uma boa noticia para todos os países que não comungam com as idéias extremistas. Mas será que irá minar a moral dos seguidores da organização que liderava? Ou será que esta organização irá se fortalecer em mais ódio e desejo de vingança colocando o mundo todo em perigo?
Levando em consideração que haveria a possibilidade ainda que remota de capturar o terrorista e submetê-lo a julgamento pelo Tribunal Penal Internacional, já que Osama não praticou atos terroristas apenas contra os EUA e sim contra outras nações, portanto cada governo tinha o Direito de apresentar o rol de crimes  cometidos em seu país e certificar-se de que o terrorista seria condenado pelos crimes, mas esta possibilidade foi totalmente descartada, já que os americanos precisam de uma cabeça para exibir ao mundo.
Levando ainda em consideração que se o terrorista tivesse sido julgado e condenado pelo TPI, talvez pudesse evitar outros atos de ódio e terrorismo e as ameaças da Al Qaeda que estamos agora presenciando. Qual será o próximo alvo? Quantas pessoas pagarão com suas vidas?




Mas como convencer o governo americano sedento de vingança de que determinadas questões devem obedecer a uma ordem racional e mesmo um individuo cruel deve ser ouvido até mesmo para se compreender a dimensão de tanto ódio e fanatismo, para aprender a lidar com essas questões, depois sim  ser julgado e condenado, mesmo que a uma pena de morte.
O milionário saudita, expressão do pior fundamentalismo e fanatismo deveria sim pagar por seus crimes. Não sou conivente com crimes, porém não quero compartilhar do ritual feroz de um país que assassina “civilizadamente” em meio ao mundo e quer impor que comunguemos com seus valores e cultura. Mas que valores? Que povo é esse que comemora assassinatos? Que impõe penas de morte em forma de assassinatos?
Talvez o terrorista tivesse muito a contar e  o mundo perdeu a oportunidade de saber o que leva um ser humano a praticar tantas crueldades. Talvez alguma fato maior impediu  o EUA de levá-lo a julgamento, principalmente se esse fato estivesse relacionado com mandos e desmandos do governo norte americano.
Será que a morte do assassino mais procurado não tinha como fim assegurar uma reeleição? Se esse era o objetivo, a reeleição de Obama foi garantida com o cadáver de Bin Laden com um tiro na cabeça sendo transportado por um helicóptero da CIA e as imagens serão o bastante para garantir milhões de votos e perigos tantos para o mundo. 

O jogador Chris Douglas-Roberts, remou contra a maré e criticou os americanos que comemoravam a morte do terrorista.

Os que não estão comemorando, são aqueles que estão vendo seus sonhos de ocupar a Casa Branca esvaírem como fumaça. Esse tipo de estratégia política somente demonstra que se pode piorar uma situação, seja com os donos do poder da direita, seja por meio de fanáticos, seja pelos retrógrados e fanáticos e sejam também pelos que pesam Poder Político e não o valor de vidas.
Criaram-se muitas fantasias e especulação em relação aos atentados da Al-Qaeda, e isso serviu apenas para ocultar sua já debilitada estrutura. Bin Laden já está muito tempo fora do jogo, de forma que sua morte poderia não ter muita influência, se não tivesse ocorrido da forma como ocorreu, se o fim não fosse exatamente livrar o mundo de uma “Persona non Grata”.
Surpreendente é que Bin Laden morre justo quando as transformações e revoluções árabes demonstram que o terrorismo integrista está fraco e obsoleto. 
Em princípio porque os movimentos de massas estão derrubando governos e mudando regimes ditatoriais, enquanto isso os grupos terroristas somente conseguem morte e destruição de edifícios e de si mesmos. E em um segundo plano porque à hora da verdade é essa, na qual, as massas lutam principalmente para que a integração prevaleça com a democracia, liberdade e modernização dos sistemas políticos radicais e ultrapassados.

Certamente que os EUA com temor de que se as revoluções árabes fracassarem, as massas voltariam para uma integração. Em qualquer dos casos, de cara se considera que em primeiro lugar esse perigo da integração não esta exatamente nos grupos terroristas, tampouco no Iran dos Aiatolás, mas na Arábia Saudita, onde se prega a integração como sendo um dogma do Estado, sobretudo no Paquistão.
Ora, não é difícil de perceber que a morte de Osama Bin Laden foi mais que providencial, tanto para uma reeleição, como para o medo da integração das massas em grupos, em caso de um possível fracasso na luta contra os regimes arcaicos e talvez quem sabe:  se para “calar” sabe-se lá “sobre o quê ou quem.” O fato é que a nação americana esta buscando de todas as formas demonstrar que ainda comanda o mundo e forma mentalidades de valores com valores distorcidos com o assassinato de  homens. 





quinta-feira, 28 de abril de 2011

Petróleo Brasileiro – Recurso natural nosso, mas a gasolina aqui é um furto!



O petróleo está chegando à casa dos US$ 70 o barril no mercado internacional e não se espante se daqui a pouco tempo ele venha a atingir a casa dos US$ 80 a US$ 100.
Nós vamos exportá-lo a um preço ainda menor, pois nosso petróleo é de pior qualidade, e dentro de pouco tempo, vamos ter que importá-lo a um preço bem maior. Isso é a mais pura traição aos interesses nacionais e à nação brasileira.
O Brasil possui atualmente a segunda maior petrolífera do mundo, a Petrobras. Além do petróleo, temos um mercado automobilístico em constante expansão e falta pouco para conquistar o quarto lugar no mundo que mais produz e vende carros.
Não se pode deixar de grifar que somos pioneiros em combustíveis como etanol e biodiesel. Assim o Brasil pode-se dizer que é quase alto suficiente em petróleo e com invejável cultura de cana de açúcar, por que um preço tão elevado e por mais critico que seja, ainda assim o Brasil tem a gasolina mais cara do mundo.


E por quê? Vejamos: 57,13%) do preço da gasolina é apenas imposto, segundo os especialistas.  E não para por aí, os especialistas calculam que o preço do combustível esteja até 60% acima das cotações internacionais.
A Petrobras exporta petróleo a um preço menor do que aquele que se paga no mercado interno brasileiro. No final pagamos um absurdo pelo nosso recurso natural, enquanto que outros países usufruem desse mesmo recurso por um preço justo.
O Brasil é um país diferente em tudo: Extremamente rico em recursos naturais, porém a população não se beneficia da riqueza desses recursos, mas investidores internos e também investidores estrangeiros. No caso do Petróleo apenas o governo e acionistas lucram da Petrobrás lucram e nós consumidores pagos caro, pelo preço do combustível, ou melhor, dizendo por este furto legalizado.


O fato é que a Petrobras vende o nosso petróleo pela metade do preço que vende no mercado brasileiro e nós pagamos: vejamos o preço da gasolina na Argentina, petróleo nosso, diga-se de passagem:
Gasolina comum: 1.99 pesos – equivalentes a R$ 1.00 (igual a nossa, mas com um detalhe sem adição de álcool) – Quanto custa aqui o litro? De R$ 3.04 e segundo informações da imprensa chegará a R$ 4.12
Gasolina super: 2,30 pesos – equivalente a: R$ 1.15
Gasolina de alta octanagem: 2.98 pesos – equivalem a R$ 1.45
O preço que pagamos pela gasolina no Brasil é um típico furto legalizado.
Podemos citar ainda outros países com preços não abusivos: O Paraguai, que não tem nenhum poço de petróleo, não tem pré-sal nem Petrobras, a gasolina custa R$ 1,45 o litro e sem adição de álcool. Na Argentina, Chile e Uruguai, que juntos, somados os três, produzem menos de um quinto da produção brasileira, o preço da gasolina gira em torno de R$ 1.00 a 1.70 o litro e sem adição de álcool. Na Bolívia em torno de 1,50 a 1,70. No Peru de 1,60 a 1,90. No Equador em torno de 2,00. Na Colômbia de 1,80 a 2,00.  Na Venezuela de 0,07 e 00,11 centavos.
Nos Estados Unidos onde grande parte do petróleo é importado, um galão 3,78 litros, custa US$ 2.945, ficando 0,66 centavos de dólares o litro, com o dólar a R$ 1,748, o litro sai a R$ 1,15.
A Petrobrás esta vendendo a gasolina no Brasil em média a 2.99 e até o próximo mês deve chegar a R$ 4.12. Como pode vendê-la para outros países por um preço tão mais abaixo? Diga-se de passagem: A mesma gasolina extraída dos mesmos poços com os mesmo custos.


O fato é que o preço da gasolina no Brasil se tornou um furto devido à alta carga tributária. Boa fatia do valor vai para o governo, ou seja, aproximadamente 50% do preço do combustível é imposto recolhido de forma direta e antecipada pela Petrobras. Assim, o preço do combustível influi em muito na arrecadação, e por esse motivo também, governo e Petrobras, não reduzem os preços dos combustíveis a patamares de outros países como os citados acima, que são no mínimo R$ 1,00 mais barato por litro.
O Governo faz grande publicidade anunciando que o Brasil já é auto-suficiente em petróleo. E fica a pergunta, pra quem?
Pagamos hoje R$ 3.00 o litro da gasolina, assim a grande produção de petróleo não é para nós brasileiros. Se fossemos os beneficiados com a produção, certamente não estaria aí estampado na Bandeirinha verde e amarelo da Petrobrás esse furto legalizado.
Existe uma explicação lógica para essa diferença tão brutal entre o Brasil e outros países. Existe sim! E a resposta é simples: SOMOS OS PALHAÇOS do palco do governo.


Basta fazer uma simples operação matemática e somar: Quantos Senadores recebem salários de 600 mil reais por mês e quantos deputados federais recebem salários de 200 mil por mês. Não se esqueça de somar também a corrupção e o resto.
Essa é uma situação que não podemos mudar e devemos nos conformar ou dar nosso grito de basta. Ouço as pessoas dizerem que atualmente não existem causas para  protestar e lutar, já que não existe mais ditadura, nem fome e etc. Mas existe aí uma situação muito grave: que é a má administração do país, o desprezo pelo povo brasileiro. Não seria esta uma boa causa para lutar e protestar? Não seria ainda uma boa causa a proteção dos nossos recursos naturais que o mundo todo usufrui a preço de banana?







segunda-feira, 18 de abril de 2011

2ª Campanha do Desarmamento: A sociedade será contra ou a favor?



A tragédia da escola no Realengo, levou a sociedade uma vez mais  ao debate sobre o desarmamento. Em 2005, foi feito um referendo sobre a proibição da comercialização de armas de fogo. A população teve a liberdade de escolher entre proibir ou não comércio de armas de fogo e munição no território brasileiro. A população votou pela comercialização, vencendo com 63,93% dos votos e 36,06% votaram contra.
Após o massacre no Rio de Janeiro, levanta-se o questionamento se manifestação de vontade popular foi à melhor escolha. Governo e entidades não governamentais esperam que a população repense a escolha nessa segunda campanha.

Diante da gravidade do acontecimento o governo brasileiro decidiu antecipar para mês de maio o lançamento de uma nova campanha para desarmamento da população. Na última segunda-feira, dia 11, o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, afirmou que a campanha estava prevista para começar em julho, mas foi antecipada para o próximo dia 6 de maio, um mês após o massacre na Escola Municipal Tasso da Silveira, no Rio de Janeiro.
Ainda de acordo com as declarações do Senhor Ministro, quando se realiza as campanhas de desarmamento o índice de mortalidade no País, tem uma queda em cerca de 50%. Alerta o Ministro que o Poder Público ainda que tome iniciativas as campanhas dependem do apoio da sociedade, já que deve ser uma ação conjunto entre o governo e a população, pois a responsabilidade cabe a ambos.

Já foi agendada para o hoje, dia 18, a primeira reunião para a criação do conselho gestor para a campanha. A reunião acontecerá  no Ministério da Justiça, em Brasília - DF. O grupo de discussões deverá ser formado por integrantes do Ministério da Defesa, da Secretaria Especial de Direitos Humanos, pelas Polícias: Federal e Rodoviária e representantes da sociedade civil.


Caberá a comissão propor projetos de lei que visem o desarmamento da população, sendo levado em discussão o valor da indenização a ser paga aos proprietários de armas que voluntariamente as entregará a PF. De acordo com o Ministro o valor da indenização deverá ser maior que o da campanha anterior que teve uma variável de R$ 100,00 a R$ 300,00, como forma de incentivo para que os civis entreguem suas armas.  
De acordo com os dados da ONG Viva Rio circula atualmente no país cerca de  16, 5 milhões de armas, sendo que 14 milhões dessas armas estão em posse de civis. A Entidade Rio de Paz defende que armas apreendidas e furtadas de proprietários regulares minam segurança.
A ONG Viva Rio em um ato simbólico hasteou doze bandeiras manchadas com tinta vermelha, simbolizando o sangue dos 12 mortos no massacre na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, foram hasteadas em varais na areia da Praia de Copacabana, na zona sul da cidade do Rio. O ato visava pedir um combate mais efetivo ao tráfico de armas e munições.


Caberá aos cidadãos a escolha pela continuidade da comercialização ou não. Alguns grupos questionam se é seguro manter a sociedade desarmada, enquanto que marginais possuem um arsenal maior e mais moderno que o das próprias policias. Outros grupos fundamentam que a única forma de desarmar determinadas facções criminosas é proibindo inicialmente o comércio, posteriormente outras ações governamentais e sociais tomará medidas para evitar que armas nas mãos de civis ou criminosos.
Trata-se de uma questão complexa, pois de um lado os cidadãos não desejam ficar a mercê de criminosos armados e de outro lado as armas que circulam pelo país têm criado eventos funestos. 



Após Massacre no Rio OAB defende novo debate sobre desarmamento.



A Ordem dos Advogados do Brasil defendeu a retomada da discussão sobre o desarmamento no Brasil. Para o Presidente da OAB do Rio de Janeiro, Wadih Damous, o massacre que deixou 12 crianças mortas, deve servir como reflexão para os riscos que a sociedade corre com o livre acesso de cidadãos a armas de fogo.

“Uma tragédia como essa, infelizmente, acaba servindo de lição, por conta da facilidade com que se consegue adquirir armas no Brasil. Esse rapaz Wellington de Oliveira, autor dos disparos não era membro de quadrilha, não era do crime organizado, era um descontrolado que tinha acesso com facilidade a uma arma”, afirmou o Presidente da OAB/RJ.


Em 2005, em um referendo que perguntava “O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?”, 63,94% dos brasileiros disseram não ao desarmamento contra 36,06% que votaram pelo fim do acesso às armas.
Em referência ao referendo de 2005 Wadih Damous, pondera que: “Talvez a sociedade brasileira tenha amadurecido do referendo para cá”.
Ainda segundo o ilustre advogado,  “a retomada do debate nacional sobre o desarmamento poderia ser feita inclusive com a convocação de um novo referendo. Essa é uma discussão que merece ser feita democraticamente. Um novo referendo seria oportuno e democrático.”


Alerta o presidente da OAB que a legalidade do porte de armas no Brasil é responsável por “tragédias domésticas diárias” e acaba abastecendo grupos criminosos. “Não há porque o cidadão, a sociedade civil estar armada. Quando o cidadão tenta usar a arma normalmente é morto ou tem a arma roubada e aumenta o poder de fogo dos criminosos. E a arma ainda incentiva a noção de fazer justiça com as próprias mãos, o que exime o Estado da responsabilidade de garantir a segurança”.

Entidades, organizações, poder público e grupos sociais, já começam a lançar um novo olhar para as questões sociais que a partir dos recentes e tristes acontecimentos impõe urgentes mudanças no comportamento da população, bem nos seus pontos de vista.



domingo, 17 de abril de 2011

Armas e Guerras destroem seres humanos e o meio ambiente



Arma é um objeto usado para atacar ou ameaçar um ser. Pode ter várias utilidades, como caçar, pescar, batalhar, defender-se e etc. Alguém que detenha uma arma está armado, do contrário, desarmado. Armas também podem ser usadas não só em seres como também em objetos, para destruí-los ou danificá-los. Armas são muitas vezes causas de morte: constituem meios para a prática de homicídio e suicídio.





Os EUA são o maior fornecedor de armas altamente destrutivas e poluentes. O povo americano em sua maioria não está preocupado com o meio ambiente, acreditam que com seu poderio, podem dominar o mundo e a natureza, sem saber que sofrerão perdas irrecuperáveis e já começam a sentir com o clima descontrolado. Também não se preocupam com os efeitos danosos das guerras para o planeta, tanto que são favoráveis a qualquer ocorrência de guerras.

O título de campeão nas emissões de gases estufa é dos Estados Unidos, que sozinhos são responsáveis por cerca de um quarto da produção mundial de CO2, ou 1,48 bilhões de toneladas anuais. Em 2009 aumentou para 2.2 bilhões de toneladas e em 2011º índice deve ter um aumento considerável de 20 a 30%, levando em consideração o aumento da população e do capital mundial.


Na mesma medida que se produz armas se destrói e por inúmeros motivos: por já estarem ultrapassadas, danificadas, por terem sido resgatadas das mãos de delinqüentes, por terem sido usadas em crimes, entre outros tantos motivos.

A Incineração é um processo de destruição térmica realizado sob alta temperatura - 900 a 1200 ºC e utilizado para o tratamento de resíduos de alta periculosidade, ou que necessitam de destruição completa e segura.

Nesta tecnologia ocorre à decomposição térmica via oxidação à alta temperatura da parcela orgânica dos resíduos, transformando-a em uma fase gasosa e outra sólida, reduzindo o volume, o peso e as características de periculosidade dos resíduos.





As guerras trazem inúmeras conseqüências para o meio ambiente, tais como: os efeitos devastadores sobre o meio ambiente. Os bombardeios, o intenso movimento de veículos militares e tropas, a grande concentração de vôos de combates, os mísseis jogados sobre territórios ou a destruição de estruturas militares e industriais durante todos esses conflitos também provocaram a emissão de metais pesados e outras substâncias que contaminaram o solo, a água e o ar. Além da contaminação ambiental é necessário considerar ainda a modificação das paisagens naturais e a perda da biodiversidade a longo prazo, seja pela presença de minas terrestres ou agentes químicos dispersados no ambiente.


Além dos impactos das guerras sobre a saúde e o meio ambiente, a realização de testes nucleares é motivo de diversas campanhas internacionais, como causadora de problemas ambientais e de saúde de longo prazo. Dentre os locais de testes nucleares, um dos mais conhecidos é o Atol de Mururoa, na Polinésia Francesa. O governo do território afirma que quase dez anos após a realização do último teste nuclear, os níveis de contaminação por radiação registrados na região ainda são altos com conseqüências para o meio ambiente e a saúde.


Cabe a população mundial a consciência de o emprego da força e da violência têm, ainda, custos psicológicos e subjetivos importantes e nem sempre considerados, retardando ou prejudicando o desenvolvimento do ser humano devido ao ódio, aos ressentimentos e mágoas que provocam e se multiplicam.



As guerras somente serão abolidas quando se tornarem psicologicamente intoleráveis, da mesma forma como a abolição dos escravos, que somente veio a acontecer quando a escravidão tornou-se socialmente intolerável, além de economicamente desejável, já que a libertação dos escravos traria impacto altamente positivo para o mercado consumidor. Assim como a fabricação de armas só serão abolidas quando a população mundial lançar um novo olhar para o planeta e dizer não à fabricação de armas, que somente enriquecem os “Senhores das Armas”.


Não existe nada que cause maior sofrimento ao ser humano, ou algo que lhe furte toda a dignidade humana, que ser ameaçado por guerras e armas, pois bem sabe que poderá perder o bem mais preciso “AVIDA”. Não existe nenhum heroísmo, ou nobreza em tirar a vida do Ser humano. O idolatrismo aos heróis de guerras vem de uma idéia norte -americana, para venderem suas armas.Até quando o povo brasileiro irá valorizar o povo e as idéias americanas, em detrimento do nosso povo, da nossa cultura e das nossas próprias idéias de convivência humana?


Toda violência leva ao abandono, a falta de respeito à vida humana e do planeta, por isso cabe a cada um de nós as escolhas: se queremos viver em harmonia com outros seres e com a natureza ou se queremos alimentar guerrilhas para enriquecimento de grupos econômicos.










sexta-feira, 8 de abril de 2011

Massacre na escola do Rio de Janeiro: Doença mental ou fanatismo religioso proveniente de ensinamentos da seita Testemunhas de Jeová.



No início da manhã desta quinta-feira, um homem invadiu a Escola Municipal Tasso da Silveira, no Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro. Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, entrou na instituição alegando ser palestrante. Ele matou 11 crianças a tiros, feriu 13 e se suicidou logo após o atentado. Entre as crianças mortas 10 eram meninas.


Não se pode descartar a hipótese de que o atirador era um desequilibrado mental, a notar pelo histórico familiar, uma vez que a mãe biológica foi acometida por doença mental. Contudo não creio que tenha sido movido apenas por um desequilíbrio psicológico, por traz desse descontrole havia algo mais: concepção religiosa, já que fazia parte da seita Testemunhos de Jeová.

De forma alguma, quero que os leitores interpretem esse artigo pelo lado do preconceito ou discriminação religiosa. Longe disto, já que o intuito é levantar hipóteses com base em fatos concretos. A CF/88 nos dá plena liberdade de expressão e com base nessa garantia constitucional uma opinião não deve ser considerada uma discriminação.

A hipótese pelo qual busco uma conclusão é partir de fatos e de depoimentos. Vejamos:

O vizinho e proprietário do bar onde o assassino costumava comprar refringentes declarou: “Ele estava de barba longa e trajava roupas pretas. “Ele estava bem diferente. “Parecia integrante de uma seita” Declara ainda o vizinho que ficou assustado com a aparência física do rapaz. Vale ressaltar que o assassino fazia parte da Seita Testemunha de Jeová.

Vamos aos fatos: Foram 10 meninas assassinadas e um menino, portanto a maioria das vítimas eram do sexo feminino. De acordo com as informações dadas pela imprensa o assassino não atirava nas vítimas aleatoriamente, ele escolhia quem iria ser a vítima (meninas).O aluno Mateus Moraes, de 13 anos, foi poupado porque começou a orar perto do quadro negro.

E o assassino afirmou: “Fica tranqüilo que não vou te matar”.

E por quê?  Segundo as posições cristãs ortodoxas das Testemunhas de Jeová rejeitam o conceito da morte de Cristo seguindo a teoria do resgate, pela qual entendem que a morte de Jesus foi o pagamento pelo pecado de Adão. Assim sendo, a mulher é a grande responsável pela morte de Cristo, já que induziu Adão ao pecado e este pecado  acarretou na  morte de Jesus. Vale aqui noticia que as Testemunhas de Jeová acreditam que Jesus é o arcanjo Gabriel e que o Cristo que nos louvamos, não é o homem Jesus. 

Para eles Jesus é um ser criado e que o Espírito Santo é essencialmente o poder de Deus. Esse fato por si só já demonstra o motivo pelo qual o assassino fez vitimas femininas, como também demonstra o seu desprezo pelo sexo feminino.

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Muitos são os questionamentos sobre se as Testemunhas de Jeová fazem parte de uma religião ou seita e a conclusão foi que se trata de uma seita. No dicionário Aurélio encontra-se o significado da palavra, o qual diz que “seita é a “Comunidade fechada, de cunho radical”.

Sobre as seitas: os membros das seitas com freqüência se isolam da família, dos amigos e até da sociedade em geral.

Fato: Segundo depoimento de vizinhos o assassino era estranho anti-social, não falava com as pessoas, não se relaciona com ninguém, não tinha amigos ou namorada e que vivia trancado em casa. Em 1960, as Testemunhas de Jeová publicaram na revista Sentinela: “Não deve haver nenhuma parceria, nenhuma associação, nenhuma parte, nenhuma partilha com incrédulos. Por outras palavras, nenhuma associação com eles.”

Em 1996, outra edição da revista diz: “Não queremos confraternizar com pecadores deliberados, porque não temos nada em comum com eles. “Queremos ter a lealdade que o rei Davi... E em outro artigo: “Acaso não odeio os que te odeiam intensamente, ó Jeová...? Odeio-os com ódio consumado... “
Nunca os receba em seu lar nem os cumprimente... (A Sentinela 15 de Março de 1986 pág.13).


Estas são palavras enfáticas, orientações claras. Referem a todos que discordam dos seus pontos de vista. Vale grifo que as Testemunhas de Jeová são de cunho radical e odeiam aqueles que professam pontos de vista diferente, que não fazem parte da sua Organização.

Os membros desta seita desprezam tudo aquilo que nós normalmente respeitamos e valorizamos como exemplo: feriados ou festas como natal, ano novo, aniversário, prefere deixar uma vida de um familiar se perder do que permitir uma transfusão de sangue. Mas que amor é esse? E o respeito à vida, a responsabilidade com a vida do outro?
As pessoas muitas vezes discordam entre si, no que tange às  suas crenças religiosas, mas não colocam esses pontos de vista diferentes como uma base para odiar uma pessoa por ela pensar e sentir diferente do outro. As Testemunhas de Jeová sim!

Eles sustentam sua defesa de estranhas posições cristãs ortodoxas afirmando que a igreja, ao longo dos séculos, corrompeu a Bíblia. Eles deram uma nova tradução à Bíblia e chamam de Tradução do Novo Mundo. A Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados (alto Conselho das TJ), alterou o texto bíblico para fazê-lo se adequar à sua falsa doutrina – ao invés de basear a sua doutrina no que a Bíblia verdadeiramente ensina.

Veja: Representam uma farsa, pois dizem ‘Amamos a Deus’ ao passo não se sentem nem um pouco culpados por odiarem seus irmãos de outra nacionalidade, tribo ou raça.

Fato: O assassino deixou uma carta pedindo perdão pelo crime, como se o pedido de perdão justificasse tudo. Diga as mães dos alunos assassinados que tudo bem, porque o assassino deixou carta pedindo perdão. Será que isto as confortará?


A carta mostra que o assassino estava determinado em praticar o crime e que havia foi premeditado o massacre. Mas que Cristão é esse que em momento algum parou para pensar no sofrimento que acarretaria? Que religioso é esse que dá instruções sobre quem poderá tocar seu corpo? Um falso, hipócrita religioso e doente mental que não se importa em derramar sangue de crianças inocentes, mas exigiu que impuros não lhe tocassem o corpo. Nesse momento penso nos médicos do IML (todos impuros na concepção do assassino, mas certamente usaram luvas)


Apenas a título de ilustração, o livro Código da Vinci”, de Dan Brown, traz um personagem que é padre e em nome de uma organização religiosa assassina friamente todos aqueles que possam representar um risco as posições ortodoxas do Opus Dei. Os conservadores religiosos usam a seu serviço um padre com problemas mentais e o convencem que tudo é em nome de Deus, que não esta cometendo pecado algum tirar a vida daquelas pessoas, pois são pecadores que renegam Jesus, que não amam a Deus e por esse motivo merecem morrer. Após cada assassinato o padre se auto se flagela como forma de purificar-se pelo sangue derramado.

Mera Coincidência: O assassino sacrificou a própria vida após cometer o crime.
Não se pode negar o perigo que corre os que se filiam a seitas religiosas, quanto a isso não precisa de inquérito policial para provar. Em minha opinião a policia ao instaurar o inquérito deveria averiguar se o massacre não foi planejado para chamar atenção sobre determinados pontos de vista religiosos, por alguém ou foi motivado.

Também sou da opinião que se a família sabia que o irmão sofria de problemas mentais deveria em principio ter buscado um acompanhamento, assim talvez a tragédia pudesse ser evitada. Francamente não dá para ser omisso quando se trata de uma pessoa que não demonstra equilíbrio mental. Tanto ação, como a omissão representa perigo. Se a ação do assassino causou um massacre. A omissão dos familiares os faz cúmplices. E veja que uma irmã do assassino declarou que ele sofria ataques e agredira violentamente a mãe. Ora se a situação já era assim tão crítica, porque não procuram assistência mental para o sujeito? As famílias que senão para que seus membros cuidem uns dos outros. Onde esta o novo olhar dos familiares? É cada um andando a deriva.