"Nós seres humanos, estamos na natureza para auxiliar o progresso dos animais, na mesma proporção que os anjos estão para nos auxiliar. Portanto quem chuta ou maltrata um animal é alguém que não aprendeu a amar" (Chico Xavier).
Fico aqui me perguntando como pode um individuo ir até um posto de gasolina, ter um trabalhão para comprar e transportar gasolina, pular um muro e colocar fogo em uma casa e logo em seguida sair correndo? O que passa na cabeça desses imbecis? Certamente que nada, pois se fosse alguém que tivesse um mínimo de inteligência estaria em uma biblioteca lendo um bom livro ou então em uma ONG de proteção aos animais fazendo trabalho voluntário. Temos que admitir que nesse mundo existe tolos de todas as espécies e pior é a tolice sempre os levam ao caminho mais errado da vida.
Se eu fosse mãe de um desses imbecis me sentiria envergonhada de ter colocado no mundo um animal tão vil, ou melhor, dizendo essas aberrações da natureza.
Estes atos explícitos de crueldade vêm ocorrendo desde muito, alguém se recorda do caso de Piracicaba?
Depois de ser maltratado, apanhar e receber chicotadas no peito que marcaram sua pele e o deixaram ainda mais debilitado, um cavalo foi incendiado no final da tarde do dia 05 de abril/2008.
O fato ocorreu em uma chácara na Avenida Laranjal Paulista, no bairro Campestre. Testemunhas da vizinhança, que ajudaram a apagar o fogo, disseram que o animal se debatia tentando se salvar, mas não conseguia por estar atrelado à carroça. A Guarda Municipal foi acionada para verificar o crime e também encontrou um cachorro-do-mato acorrentado dentro da carroça, que certamente seria queimado junto com o cavalo se populares não tivessem tomado providência.
Os dois animais pertenciam ao aposentado Norválio Ricieri Zen, 73 anos, que no momento da ocorrência estava num bar ao lado de sua casa e não viu o que estava acontecendo, como relatou ao plantão policial, ao qual recorreu solicitando a retomada da posse do cavalo. Chamado por vizinhos, Zen tentou apagar o fogo, mas não teve forças, por ser "adoentado"
Zen tentou apagar o fogo, mas não teve forças, por ser "adoentado". À polícia, o aposentado disse que havia comprado o cachorro-do-mato naquele mesmo dia, em Saltinho, pelo qual pagou R$ 20, desconhecendo ser crime ambiental a manutenção de animais silvestres em cativeiro. Contrariando as informações do aposentado, testemunhas disseram terem visto o próprio Zen ateando fogo ao cavalo, que costuma ser maltratado por ele. Disseram ainda que o aposentado já havia cumprido pena por posse ilegal de pássaros silvestres e que no momento da chegada da polícia à chácara,. Posteriormente Norválio Zen admitidu ser o incendiário.
O cavalo foi recolhido ao curral municipal e ficou mantido isolado em uma baia. Um animal extremamente manso, com feridas expostas e que demonstrava sinais evidentes de maus-tratos e trauma.
Quando alguém se aproximava, o cavalo tentava vencer a dor das queimaduras encolhendo o corpo para manter-se afastado de qualquer situação de perigo, numa clara demonstração de medo e sofrimento. No mesmo local estava a carroça, bastante velha, que era usada pelo animal para trabalhar e sobre ela, alguns restos de entulho.
Sem dúvida: UMA SITUAÇÃO EXTREMAMENTE REVOLTANTE!
Muitas são as denúncias de cavalos maltratados, aqui em Uberlândia ocorrem situações horrorosas e por mais que as ONGS protetoras dos animais lutem para proibir cavalos para o trabalho, parece que tudo resta em vão.
Na tarde dessa terça-feira aconteceu uma cena que ninguém gostaria de presenciar. Uma égua muito machucada foi encontrada na BR-050, próximo ao bairro Umuarama. A égua bastante ferida mal conseguia andar. Segundo o dono do animal, ele tinha acabado de comprá-la. A Polícia Militar de Meio Ambiente chegou a ir até o local, mas o dono já tinha levado a égua.
Em São Carlos um cavalo caiu na rua sendo maltratado pelo dono, que foi acusado acusado de dar socos em uma mula.
O cavalo estava bastante debilitado, caiu e ficou estendido na Rua Totó Leite na tarde do dia 11 de janeiro/2011 até ser resgatado por agentes de trânsito, que precisaram da ajuda de um guincho para fazer o transporte.
Segundo testemunhas, logo após o bicho cair, o dono desceu da carroça e o chutou. O cavalo estava sendo puxado com uma corda amarrada no pescoço. O animal não resistiu e morreu na madrugada do dia seguinte.
O carroceiro de 33 anos, que não teve a identidade divulgada, foi levado para a delegacia depois da denúncia de um vizinho, que teria visto a agressão ao animal.
De acordo com a testemunha, o homem aparentava estar embriagado no momento da violência. A mula foi levada para a Defesa Civil.
Diante de tantos atos de crueldade já passou da hora das cidades proibirem o trabalho dos carroceiros, mesmo porque essa gente não tem o menor cuidado ou carinho com seus animais e os tratam apenas como objetos, exploram o animal até esgotarem suas forças, sem falar nos maus tratos.
É inconcebível que ainda se permita o trabalho de carroceiros em cidades, a começar pelo trânsito que um caos e também pelo fato que com toda a evolução das cidades, as carroças já estão na hora de serem aposentadas.
A discussão em cima da questão parte da premissa do direito do cidadão em exercer uma atividade profissional. Ora, convenhamos, existem outras tantas ofertas de trabalho.
O que estamos presenciando é um bando de carroceiros que trabalham quando bem entendem que não se preocupam em exercer uma atividade profissional constante que entre um carreto e outro param nos botecos para as básicas doses de cachaça
Aqui na Citty Udi a situação é terrível: no meio do trânsito caótico das principais avenidas lá esta o carroceiro mal humorado recolhendo caixas de papelão e com isso cria um caos no trânsito e em respeito ao “CAVALO” os motoristas se enche de paciência para esperar o infeliz carroceiro recolher as caixas das calçadas. O sujeito não esta nem aí para o animal que em meio ao barulho do trânsito, a temperatura alta, a poluição, fica lá humilde esperando a boa vontade do dono.
Francamente, senhores Vereadores, deveriam já ter um projeto aprovado para proibir esse tipo de atividade, mas ao contrário de trabalharem para colocar em execução as leis ambientais ficam em picuinhas, perdendo tempo em abrir um procedimento disciplinar contra o colega. Tenha paciência senhor Presidente, o Senhor é o chefe do Legislativo, comece a ter um novo olhar para o Planeta.
Senhor presidente deveria ouvir a opinião do Dr. Breno Lintz a respeito da atividade de carroceiros.