A Organização das Nações Unidas divulgou, na segunda –feira, 21 de fevereiro, uma estimativa do dinheiro que seria necessário para diminuir a pobreza e para cuidar melhor do meio ambiente do mundo inteiro.
Nada de tão absurdo, se levar em consideração a riqueza do mundial. As Nações Unidas propõe um programa para o meio ambiente, com um investimento de 2% do PIB mundial, valor suficiente para combater a pobreza e gerar um crescimento mais verde e eficiente.
Esse investimento significa em números matemáticos exatos hum trilhão e trezentos milhões de dólares por ano: para serem investidos em dez setores estratégicos da economia: agricultura, construção, indústria, transportes, turismo, água, abastecimento de energia, pesca, manutenção de florestas e manejo de resíduos. O que significa em real: apenas dois trilhões.
Segundo relatório divulgado em Nairobi, no Quênia: “o mundo já gasta esse montante de dinheiro em uma série de subsídios que, geralmente, provocam danos ambientais”.
A exemplo da pesca, que tem sido feita de forma irresponsável e que da forma que vem sendo explorada, em um curto prazo, não mais poderá ser explorada e a conseqüência não será outra que o desemprego e uma crescente pobreza, levando em consideração quanto são os que sobrevivem da pesca.
A proposta da ONU é conservar e preservar o planeta, mas gerar fontes de empregos e o documento das Nações Unidas cita o Brasil como exemplo no setor da reciclagem, que além de preservar o planeta evitando a emissão de toneladas de gases, que contribuem para o efeito estufa, gera empregos e uma economia de três bilhões de reais.
A proposta da ONU nada tem de absurda ou exagerada, basta lembrar que fica mais barato preservar do que recuperar. Assim como fica mais barato distribuir a riqueza mundial de forma justa e contornar as linhas da pobreza, que gastar em saúde.
Fonte de Pesquisa - http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2011/02/onu-2-do-pib-mundial-resolveriam-questoes-ambientais-e-pobreza.htm
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